Assuntos de segunda-feira... bah!!!
"Assim como assim" as segundas-feiras são mesmo dias filhos da p*, por isso assuntos do mesmo calibre adequam-se, então seja!
Sou possessiva! Sim, sou! Assumo!
O que é “meu” tenho dificuldade em partilhar (muita mesmo), note-se que falo de pessoas… Nas coisas materiais, quem me conhece bem sabem que não sou assim… Até pelo contrário… (situações há, em que dou demais, até a quem não merece).
Por isso, digo que não sou egoísta, sou possessiva!
Há quem diga que é rigorosamente a mesma coisa, eu acho que não, e pronto!
Entendo que existe uma (ligeira) diferença. Mas como em tudo na vida, estou disposta a assumir que até estava errada, SE me provarem o contrário!
Detesto ser assim! Luto com todas as forças do meu para deixar do o ser!
Mesmo admitindo o que sou, tento contrariar porque traz-me mais dissabores que prazeres! Mas é mais forte do que eu…
Já o disse e repito, esta é a minha maneira de estar e gostar.Bem sei, que os outros não são obrigados a aceitá-la, e acreditem ninguém sofre mais com isso do que eu mesma!
Alguém conhece a poção mágica para esta minha “maleita”???
Profundamente agradecida!
5 Comments:
Meu amor,
eu contigo converso no final da semana...vais olhar para mim e explicar-me isso tudinho...e depois eu falo contigo e vais TU convencer-me a MIM que eu estou errada...
:-)
bjs mts e até já!
love u
receita mágica? se calhar não há nem ia ser eficaz. Há é tu seres como és e mais nada.
Cara River
Desde já permite-me que discorde com a frase proferida a meio do texto "esta é a minha maneira de estar e gostar" (e com o segundo comentário)pois pressupõe pouca vontade de mudança (o que por sua vez não se coaduna com o restante discurso). Só não mudamos senão quisermos e devemos fazê-lo sempre que algo influenciar negativamente a nossa existência.
Permitam-me também que discorde do comentário anterior: a possessão não é o tipo de defeito que se possa sublimar e transformar-se numa qualidade (era bom era!). A possessão mina as relações interpessoais, chateia os que nos são mais chegados e dá cabo de nós quando temos consciência dela (o que é meio caminho andado para a mudança, conquanto revele um sentido auto-crítico demasiado apurado...que também dá cabo de nós!;p). E sim, possessão não é sinónimo de egoísmo e ciúmes embora possa levar aos mesmos.
Poções mágicas não conheço e também eu as almejei durante muitos anos. No meu caso, que a possessão também alcançava a parte material, passei a viver com um gato que me destruiu metade dos objectos pelos quais tinha valor sentimental e foi remédio santo. Confesso que tal desapego teve as suas repercussões a nível das relações humanas. Mas isto de deixar de ser possessiva implica auto-conhecimento e trabalho interior, o que nem sempre é um caminho fácil de percorrer (às vezes parece que se anda para trás). Controlar a impulsividade e reflectirmos sobre as nossas atitudes, também ajuda. E colocarmo-nos no lugar dos outros (afinal nós também gostamos da nossa liberdade e que não nos sufoquem) ajuda ainda mais. E amor, muito amor (altruísta). Quanto mais nos amarmos e amarmos os outros, mais respeito temos por nós e pelos outros.
Obviamente que isto é apenas o meu ponto de vista e a minha experiência. Cada caso é um caso. O teu, só tu poderás resolver. E como eu acredito que todos nós temos a força dentro de nós, tu não serás excepção. Só tens que acreditar em ti. ;)
Fica bem, muito bem. Beijos de luz a agasalharem-te a alma.
(e desculpa a intromissão e o looooonnngo comentário ;p)
Eu sou obssessiva, e não consigo controlar! Conheço-me muito bem, sei o que posso e o que não posso... e nunca consegui mudar esta minha característica.
Por isso, não sei se há receitas mágicas, quem me dera saber.
Se descobrires alguma avisa, ok.
bjitos.
Será por isso, minha querida River, que não acredito nas relações convencionais?
Será por isso, que afinal, dizendo que temos o nosso marido/namorado/companheiro, a nossa mulher/namorada/companheira, cada vez mais o que é "nosso" se mantém à custa de infidelidades não conhecidas por nós, ou através do que é "nosso"?
Talvez ajude pensar e agir de acordo com o princípio de que aquilo que faz cada um feliz, não é exactamente aquilo que os outros acham que sim.
...
A outro nível:
Preferiríamos que os nossos filhos nunca saíssem de casa. Em férias, para estudar ou para viver. Mas eles saem...
Beijo.
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