Vida+Vida=Vida
Hoje conversava com a minha querida colega Sara, numa pausa para café, e dizia-lhe que no passado eu era muito “lírica”, acreditava na felicidade ideal, no amor absoluto, acho que até acreditava em “Príncipes encantados”, e que toda a gente era essencialmente boa.
Hoje em dia sou completamente descrente em relação a tudo isso.
Tornei-me mais céptica, talvez mais “desconfiada”, costumo dizer que jogo mais à defesa (ou pelo menos tento) …
E no entanto “penso” mais. Questiono e debato tudo o que me rodeia, muito mais do que antes. (Na maioria das vezes o debate é em monólogo mesmo).
E dizia-me ela “sabiamente”: "Eu, acredito na Felicidade por antítese à infelicidade… Ou seja, sabes se te sentes feliz se alguma vez sentiste momentos de pura infelicidade… É como tudo o resto. Dás valor à saúde se já tiveste falta dela. Dás valor ao dinheiro se já tiveste momentos de dificuldade económica. Valorizas a companhia de alguém se já sentiste solidão… Enalteces a bondade quando de alguma forma já foste vítima de maldade. E por aí adiante…”
Eu, nem sempre penso nisto assim, desta forma… Mas, Sara tens razão!
E concluo que afinal a vida é uma antítese… ou um conjunto delas. Será?...
Eu, nem sempre penso nisto assim, desta forma… Mas, Sara tens razão!
E concluo que afinal a vida é uma antítese… ou um conjunto delas. Será?...
5 Comments:
É exactamente isso. Só sabemos o que é bom, só sentimos saudade de alguém quando já não possuimos essas coisas. Belas e verdadeiras palavras disse a tua amiga Sara. Não podia estar mais de acordo!!
Beijokas
concordo com a teoria da antitese...
A vida é o que dela fazemos; podemos ou nos deixam fazer. Nunca, mas nunca io que "somos obrigados a fazer". A nossa autonomia individual, o nosso livre arbítrio tem de prevalecer!
Olá "River"!!!!!!!!! ... Há quanto tempo!
Um beijo
Eu costumo usar o exemplo da balança. Por exemplo: somos felizes, temos tudo e se alguma coisa corre menos bem, passamos logo a ser infelizes. Em termos matemáticos, pelo menos deviamos contar 50% para cada lado antes de nos afirmarmos (in)felizes.
A felicidade não é a antítese da infelicidade mas o seu complemento para geral um todo.
Abraço,
Mizar
of-topic só para te dizer que no domingo o José Hermano Saraiva (no programa dele de que eu não sei o nome) falou do Jornal de Coruche e desfez-se em elogios. Mostrou até alguns exemplares.
Enviar um comentário
<< Home