Ainda (e sempre) o Amor...

"Amar e ser amado é seguramente uma aspiração universal, mas o reverso desta moeda é que todos gostaríamos de permanecer livres, estando ligados." Laurinda Alves (in Xis - Público)

Esta frase (para mim tão acertada), fez lembrar-me uma história que recebi à tempos e que demonstra bem o “ideal” de Amor saudável, e apetecível que todos procuramos… Bastante perto para nos acalorar, e suficientemente distante para não nos “sufocar”… Nem sempre fácil de conseguir é certo… mas contudo desejável!
E não está aí afinal a essência da vida… Lutar pelo que desejamos?!...
Ainda mais se pensarmos que o prazer das conquistas pode ser tanto mais intenso, quanto maior for a luta para as conseguir!

"Uma mãe e a sua filha caminhavam pela praia. A filha disse: "Mãe, como se faz para manter um amor? "... A mãe respondeu: - "Pegue num pouco de areia e fecha a mão com força..."
A filha assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
E disse: - "Mas mãe, assim a areia cai!!!"... Diz a Mãe: - "Eu sei, agora abre completamente a mão..."... A filha assim fez mas veio um vento forte e levou a areia que restava na sua mão.
E diz: - "Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"... A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: - "Agora pegue outra vez num pouco de areia e mantêm-na na mão semi-aberta como se fosse uma colher, ou uma concha... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade"... A filha experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento. "É assim que se faz durar um amor..." - disse a Mãe!!!"