Para aqueles que me enchem a alma!
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
(Los Angeles, 07.12.1946; in Poesia completa e prosa: "Poesias coligidas")
Tão liiiiiiindas!!!! ("sócias": boooolso! :)))
3 Comments:
Assim é que é...viva a "mine" Sagres e a alegria.
São lindas sim senhor. Especialmente a "mexicana". eheheh
Ora bem Fogareiro!!! Ora bem!!!
Viva a "mine"!!! :)
Oh Vital, tão queridoooo!!!
Fica-te bem, sim senhor!!!
Lindooooos! ;)
beijinhos
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